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Desafios da Automação

  • Foto do escritor: Emily Miranda
    Emily Miranda
  • 25 de jan.
  • 3 min de leitura

A automação industrial trouxe inúmeras facilidades para as indústrias. Além de otimizar o tempo dos processos produtivos e aumentar a qualidade dos produtos, ela também protege os colaboradores ao substituí-los em tarefas perigosas e críticas. No entanto, apesar de todos os benefícios, nem tudo são flores. A automação também apresenta diversos desafios que precisam ser superados para garantir sua eficácia e segurança.


Um dos principais desafios é o alto custo de implementação, já que a instalação de sistemas automatizados exige investimentos significativos em equipamentos, softwares e infraestrutura. Além disso, há a necessidade de manutenção especializada, o que demanda equipes altamente qualificadas, muitas vezes com custos elevados. Esse alto custo acaba limitando o acesso de pequenas e médias empresas à tecnologia, dificultando que elas aproveitem os benefícios que a automação pode oferecer. Para superar essa barreira, é essencial investir no desenvolvimento de soluções eficientes e acessíveis, que possam ser implementadas de forma gradual, permitindo que empresas menores também adotem a automação e, com o tempo, colham seus resultados.


Outro ponto crítico é a obsolescência tecnológica. A rápida evolução no setor pode fazer com que os sistemas fiquem desatualizados em pouco tempo, exigindo constantes atualizações e reinvestimentos. Isso se soma ao desafio da integração de sistemas, já que a combinação de tecnologias novas com sistemas legados nem sempre é simples, podendo impactar a eficiência inicial dos processos. Um exemplo claro de obsolescência tecnológica são os softwares, que, à medida que sistemas operacionais, como o Windows, evoluem, deixam de funcionar ou passam a apresentar muitos erros durante a execução nos sistemas operacionais mais recentes. Isso força os usuários a criarem soluções alternativas, como o uso de máquinas virtuais, para contornar esse problema e manter a operação dos sistemas dependentes dessas tecnologias mais antigas.


Há também questões relacionadas à cibersegurança. Com a crescente utilização de armazenamentos em nuvem e redes conectadas, garantir a proteção contra ataques cibernéticos se tornou indispensável. Além disso, os elementos de segurança nos processos precisam ser cada vez mais sofisticados para cobrir falhas e evitar acidentes. Essa preocupação com a cibersegurança faz com que muitas empresas ainda resistam em adotar sistemas de gerenciamento em nuvem ou o controle remoto de máquinas. A possibilidade de invasões cibernéticas representa um risco significativo, já que ataques bem-sucedidos podem comprometer dados sensíveis, interromper operações críticas e causar prejuízos financeiros e reputacionais às empresas.


Por fim, não podemos ignorar o impacto social, como o desemprego em determinadas áreas devido à substituição de tarefas humanas por máquinas, e a dependência de fornecedores, já que muitas tecnologias são de propriedade exclusiva de fabricantes específicos, limitando a autonomia das empresas. Esse desemprego, no entanto, vem acompanhado de outra necessidade: a mão de obra especializada. É, muitas vezes, um grande desafio encontrar profissionais qualificados para operar e manter sistemas de automação, especialmente porque cada indústria utiliza sistemas distintos, com processos únicos e particularidades próprias. Assim, com a evolução da automação, a sociedade também será forçada a buscar mais qualificação e desenvolvimento, investindo em cursos e no aprendizado contínuo para superar essa barreira e atender às demandas do mercado.


Superar esses desafios é essencial para que a automação continue evoluindo de forma sustentável, beneficiando tanto as indústrias quanto a sociedade como um todo.




 
 
 

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